IFSul busca na Alemanha ideias para investir em energia renovável
Entre os dias 13 e 19 de maio, uma comitiva do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) esteve na Alemanha. A missão teve o propósito de conhecer projetos de energia renovável desenvolvidos no país europeu. Depois de visitar parques de geração de energia, usinas de biogás e de energia solar e eólica, o grupo volta ao Rio Grande do Sul com ideias para projetos e pesquisas nessa área. Além disso, há a possibilidade de estudantes do país alemão realizarem intercâmbio no Rio Grande do Sul já no próximo ano.
O diretor-geral do campus Venâncio Aires, Marcelo Bender Machado, representou o reitor do IFSul na viagem. De acordo com Machado, um dos objetivos da instituição é utilizar energias renováveis dentro dos próprios campus. "Queremos abrir frente de pesquisa nessa área e usar isso no instituto. A ideia é que a gente difunda a energia solar como solução energética dos nossos campi", comenta.
Além dos professores Ana Maria Geller e Guilherme Karsten Schirmer, do campus Camaquã, a diretora de Projetos e Obras do IFSul, Lúcia Helena Kmentt Costa, também participou das visitas. Ela aproveitou a viagem para conhecer opções que possam ser aplicadas na estrutura dos campi, especialmente nos de Lajeado, Sapiranga e Gravataí, em fase de implantação. “Essa missão foi de grande valia. Obtivemos um enriquecimento do conhecimento técnico. Pudemos observar que os sistemas construtivos assumem uma identidade moderna, visando sempre à sustentabilidade através da geração de energia, seja por placas fotovoltaicas ou por energia eólica”, avalia Lúcia.
Mais do que aproveitar a energia renovável dentro dos campi, o IFSul pretende desenvolver projetos para auxiliar as comunidades de seu entorno. Machado observa que uma das maneiras de colaborar com a região é resolver problemas tecnológicos. “Em Venâncio Aires, por exemplo, há uma grande demanda por soluções tecnológicas para a área agrária. A gente sabe que energia chega mais cara no meio rural e podemos pensar soluções para isso," observa.
Segundo o diretor do IFSul Venâncio Aires, uma das ideias é pesquisar e desenvolver painéis solares baseados em outros óxidos, que sejam mais baratos do que o silício. "Como temos o propósito de que nossos alunos trabalhem o empreendedorismo e desenvolvam seus próprios negócios, pretendemos trabalhar em cima de energias alternativas, mais baratas e de qualidade", destaca.
Durante a semana em que estiveram na Alemanha, os representantes do IFSul conheceram usinas e empresas que utilizam energia renovável e eficiência energética em seus produtos. Eles também visitaram a Universidade de Ciências Aplicadas de Trier (Fachhochschule Trier - Umwelt campus Birkenfeld). Esse campus foi concebido com uma proposta de emissão zero de carbono. O IFSul já mantém uma parceria com a instituição, com o intuito de fortalecer as ações de pesquisa do instituto federal. “A ideia é desenvolver projetos que sejam sustentáveis. Ou seja, ambientalmente corretos, economicamente viáveis e socialmente justos”, explicam Ana Maria Geller e Guilherme Karsten Schirmer.
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